11 maio 2013

Cachecol Sonho

Coloquei o nome de "sonho" neste cachecol porque a lã que utilizei é um sonho. Busquei inspiração nesses tres gráficos abaixo. Gosto dos pontos de todos, mas não sou muito fã de cachecol cheio de babados. Queria sim, que ele tivesse essa forma meio ovalada, e leques. Juntei as idéias e pronto. 
A única coisa que não pensei, é que não dá pra ver os motivos, justamente por conta da lã.



Faróis



Quando o sol se põe
E ilumina de dourado e lilás este meu céu
É o momento exato de olhar para os faróis
Que aguardam ansiosos para brilharem
Mais uma vez,
Na noite,
Mar adentro …
Acendem com uma luz forte, intermitente
Num piscar continuo
Para avisar aos navegantes
Cuidado! Este mar é meu!
Venha por onde te ensino.
Ingenuidade serena de quem guia
E de quem se deixa ser guiado
Brincadeira de criança
Que o sol permite que aconteça
Enquanto ele mesmo admira e ilumina a Lua
Que dança soberana prateando os mares,
Enquanto os faróis acendem e apagam
As certezas que temos
De que seguimos pelo melhor caminho
Meus caminhos, meus faróis
No alto dos morros,
À beira de penhascos,
Na ponta da praia,
Esperando o instante de fazer brilhar
Novamente o meu coração.

Marta Gaino (minha irmã)

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mário Quintana

Regras de Conduta para Viver sem Sobressaltos

Vou indicar-te quais as regras de conduta a seguir para viveres sem sobressaltos. (...) Passa em revista quais as maneiras que podem incitar um homem a fazer o mal a outro homem: encontrarás a esperança, a inveja, o ódio, o medo, o desprezo. De todas elas a mais inofen­siva é o desprezo, tanto que muitas pessoas se têm sujeitado a ele como forma de passarem despercebidas. Quem despreza o outro calca-o aos pés, é evidente, mas passa adiante; ninguém se afadiga teimosamente a fazer mal a alguém que despreza. É como na guerra: ninguém liga ao soldado caído, combate-se, sim, quem se ergue a fazer frente. 

Quanto às esperanças dos desonestos, bastar-te-á, para evitá-las, nada possuíres que possa suscitar a pérfida cobiça dos outros, nada teres, em suma, que atraia as atenções, porquanto qualquer objecto, ainda que pouco valioso, suscita desejos se for pouco usual, se for uma raridade. Para escapares à inveja deverás não dar nas vistas, não gabares as tuas propriedades, saberes gozar discretamente aquilo que tens. Quanto ao ódio, ou derivará de alguma ofensa que tenhas feito (e, neste caso, bastar-te-á não lesares ninguém para o evitares), ou será puramente gratuito, e então será o senso comum quem te poderá proteger. Esta espécie de ódio tem sido perigosa para muita gente; e alguns despertaram o ódio dos outros mesmo sem razões de inimizade pessoal. Para te protegeres deste perigo recorrerás à mediania da tua condição e à brandura do teu carácter: faz com que os outros saibam que tu és um homem que não exerce represálias mesmo se ofendido; não hesites em fazer as pazes com toda a sinceridade. Ser temido, é uma situação tão ingrata em tua própria casa como no exterior (...) Para causar a tua ruína qualquer um dispõe de força que baste. E não te esqueças que quem inspira medo sente ele próprio medo: ninguém pode inspirar terror e sentir-se seguro! Resta considerar o desprezo: mas cada um, se deliberadamente se sujeitar a ele, se goza de pouca consideração porque quer, e não porque o mereça, tem na sua mão a faculdade de regular a sua intensidade. Os inconvenientes do desprezo podem ser atenuados ou pela prática de boas acções ou pelas relações de amizade com pessoas que tenham influência sobre alguém especialmente influente; será útil cultivar tais amizades, sem no entanto nos deixarmos enredar por elas, não vá a protecção sair-nos mais cara do que o próprio risco. 

Não há, contudo, forma mais eficaz de protecção do que remetermo-nos à vida privada, evitando o mais possível falar com os outros, e falando o mais possível apenas com nós próprios. A conversação tem um poder de atracção subreptício e sedutor, e leva-nos a revelar os nossos segredos com a mesma facilidade que a embriaguez ou a paixão. Ninguém é capaz de calar tudo quanto ouviu, mas também não reproduz exactamente tudo quanto ouviu; e quem não é capaz de guardar para si a informação também não é capaz de manter secreto o nome do seu autor. Cada um de nós tem sempre alguém em quem deposita tanta confiança como em si próprio; no entanto, embora refreie a tagarelice natural e se contente em falar para um só ouvinte, o resultado é o mesmo que se falasse em público: em breve o que era segredo está transformado em boato!

Séneca, in 'Cartas a Lucílio'

10 maio 2013

Barradinhos





Puff de Pneu Revestido com Croche


Logo de manhã, pra começar bem o dia, minha irmã manda essa foto pra inspirar. Adorei! Já vi muitos puffs feitos a partir de pneus mas, quase todos, pra mim, são complicados porque exigem conhecimento de alguma técnica específica pra forrar, tapar o buraco etc... esse, achei perfeito. Está no site da Lightly, (living)

Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.


09 maio 2013

Era uma vez uma cadeira...




Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.

Cachecol Simples


Sou apaixonada por croche. Gosto dele simples.
Esse cachecol fiz em P.A.D e mede 1,50 X 25 cm

O Vestido Rosa...

 O vestidinho do 1° inverno,
 Que "virou" uma bata com mangas 3/4,
Que "virou" um casaquinho...