10 maio 2013

Barradinhos





Puff de Pneu Revestido com Croche


Logo de manhã, pra começar bem o dia, minha irmã manda essa foto pra inspirar. Adorei! Já vi muitos puffs feitos a partir de pneus mas, quase todos, pra mim, são complicados porque exigem conhecimento de alguma técnica específica pra forrar, tapar o buraco etc... esse, achei perfeito. Está no site da Lightly, (living)

Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.


09 maio 2013

Era uma vez uma cadeira...




Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.

Cachecol Simples


Sou apaixonada por croche. Gosto dele simples.
Esse cachecol fiz em P.A.D e mede 1,50 X 25 cm

O Vestido Rosa...

 O vestidinho do 1° inverno,
 Que "virou" uma bata com mangas 3/4,
Que "virou" um casaquinho...

07 maio 2013

O Elefante


Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos moveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
e é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
Mas há também as presas,
dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.
E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.
Eis meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê nos bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa as formas naturais.

Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.
É todo graça, embora
as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há na cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.

Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.
Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.

E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
e as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,

Carlos Drummond de Andrade

Metade

Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio…

Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste…
Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.
E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.
Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada.

Porque metade de mim é amor,
e a outra metade…
também!

Ferreira Gullar

Qualquer lugar é lugar ...

No trem, indo pra Buenos Aires em 2008.

Só para inspirar

Adoro "borboletear" pela net ... encontro idéias, coisas inusitadas, úteis e inúteis. Todas, no mínimo, interessantes.

Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.