07 maio 2013

Qualquer lugar é lugar ...

No trem, indo pra Buenos Aires em 2008.

Só para inspirar

Adoro "borboletear" pela net ... encontro idéias, coisas inusitadas, úteis e inúteis. Todas, no mínimo, interessantes.

Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.

Quem não Ama a Solidão, não Ama a Liberdade

 Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas. 

Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.

Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho.

Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre. A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.

Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogéneos causa um efeito incómodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca.

Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza. 

Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

06 maio 2013

Vive-se Quando se Vive a Substância Intacta

Vive-se quando se vive a substância intacta
em estar a ser sua ardente   harmonia
que se expande em clara atmosfera
leve e sem delírio ou talvez delirando
no vértice da frescura onde a imagem treme
um pouco na visão intensa e fluída
E tudo o que se vê é a ondeação
da transparência até aos confins do planeta
E há um momento em que o pensamento repousa
numa sílaba de ouro 

É a hora leve do verão a sua correnteza azul 
Há um paladar nas veias
e uma lisura de estar nas espáduas do dia
Que respiração tão alta da brisa fluvial!
Afluem energias de uma violência suave
Minúcias musicais sobre um fundo de brancura
A certeza de estar na fluidez animal

António Ramos Rosa, in "Poemas Inéditos"

04 maio 2013

Conjunto amarelo e laranja

A calça ficou pequena, virou capuz.
O casaquinho com capuz, ganhou "zíper" e cordãozinho.
O casaquinho ficou pequeno, foi doado pro hospital infantil....

02 maio 2013

Falso poncho para Nina

 
Nina queria um poncho parecido com o meu. Escolheu, entre milhares de cores, um rosa. Fiz em P.A.D., em uma tarde.

Falsas mandalas!?

Necessariamente as mandalas devem ser coloridas? Se sim, fiz apenas enfeites para  dar um toque especial aos ambientes. O verde, como dá pra perceber, está em fase de acabamento ainda.

27 abril 2013

Assim ... um espetáculo!

Minha amiga Marcia Giovana, postou ontem em meu muro do Facebook esta maravilha. Vou procurar a receita ... mas dá pra fazer no bom e velho olhometro.

Todas as imagens publicadas em "borboleteando", são retiradas da internet, através de galerias públicas, por esse motivo não consta a autoria. Não se trata de plágio, nem me aproprio de nada. Apenas vejo, acho interessante e publico. Se alguém se sentir incomodado ou lesado, avise que eu retiro a imagem.

Cachecóis


Esses cachecóis, fiz com uma lã da Turquia. Pensem numa coisa maravilhosa, textura suave e com excelente caimento. Dispensam qualquer ponto mais elaborado. 

O rosa será presenteado...o verde está a venda...